quinta-feira, abril 01, 2010

Março 2010

O caminho para a excelência da investigação em Economia na Universidade Lusófona



O mês de Março de 2010 reserva-nos vários momentos que prometem ser memoráveis para a Unidade de Investigação em Economia da Universidade Lusófona.


No final do mês estará à venda, nas principais livrarias do país, um livro sobre a investigação em economia realizada na Lusófona e que conta com cerca de dezena e meia de contributos de investigadores, nos quais estou incluído, com ligação às três linhas de investigação em economia que constituem a Unidade. Eu tive a oportunidade de colaborar com o Professor Sousa Ferreira na preparação deste livro, cuja coordenação coube ao CEDEP – Centro de Investigação em Economia Internacional, tendo tido também a honra e o privilégio de escrever o prefácio.

No entanto, o mês começa com outro momento de enorme relevância, a realização das primeiras Jornadas de Economia, Gestão e Ciência Política organizadas pelo OLAE – Observatório Lusófona de Actividades Económicas, que decorrem nos dias 3, 4 e 5 de Março de 2010 e contam com a presença de muitos especialistas nestas áreas e com a contribuição alargada de estudantes, que realizaram trabalhos de investigação seleccionados para o efeito. Esta será mais uma prova do enorme dinamismo do OLAE. Fundei o Observatório. Tenho a consciência de ter apostado forte neste projecto e de, em vários momentos, ter arriscado toda a minha credibilidade e prestígio, junto dos meus pares e não só, em benefício deste projecto. Tudo o que o OLAE alcançou em tão curto espaço de tempo premeia o esforço e dedicação dos seus membros, mas também acrescenta responsabilidade pelas expectativas geradas. No entanto, nada teria sido possível se não tivéssemos encontrado as pessoas certas ao longo deste caminho. Recordo o entusiasmo da Doutora Ana Brasão, Directora da Faculdade de Economia e Gestão, perante o projecto que lhe apresentei, bem como todo o apoio que sempre nos dispensou. A determinação e confiança que o Dr. Rui Manuel Silva colocou neste projecto, desde a primeira hora, sem nunca vacilar perante as dificuldades. Nós percorremos juntos este caminho. Sem o seu trabalho o Observatório não teria chegado tão longe. Os estudantes que aderiram a esta ideia e deram o seu melhor contributo. Cresceram na sua formação como futuros economistas; o Observatório cresceu com eles e ajudou a Faculdade a cumprir o seu papel. Concebi, planeei e organizei o modelo do Índice de Competitividade Cambial Real da Economia Portuguesa (ICCREP), mas sem a continuidade do trabalho efectuado com excepcional qualidade pelo João Soares nada teria perdurado. O compromisso e empenho do Professor Luís Costa que aceitou inicialmente a difícil missão de acompanhar o Observatório enquanto representante da Faculdade, que sempre sentiu o Observatório e partilhou connosco sucessos e fracassos, vestindo a camisola do OLAE e ainda aceitou, mais recentemente, a árdua tarefa de ser o seu Coordenador Geral e assumir os riscos que o futuro reserva. Quero partilhar a minha confiança no trabalho do Observatório, pois conjuga a Força dos Aprendizes com a Sabedoria dos Mestres.

Nos próximos meses novos projectos serão desenvolvidos. A existência de uma revista científica em Economia, editada pela Unidade de Investigação em Economia e sustentada na boa investigação que se faz na Lusófona, é uma necessidade absoluta que terá de ser satisfeita ainda em 2010. Até final de Agosto, será instalado em Maputo o novo centro de investigação OLAE-Moçambique, que resulta da expansão natural do OLAE para um dos países mais prometedores da Lusofonia. Existem outros projectos que estão em preparação e brevemente serão anunciados.

O futuro conjuga-se, pois, com confiança que o caminho para a excelência será trilhado. Que Portugal, em particular, e o espaço da Lusofonia, em geral, possam beneficiar deste contributo!